domingo, 24 de junho de 2007

Eugénio de Andrade

O sorriso

'Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.

Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
Entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.

Correr, navegar, morrer naquele sorriso.'

In, O sal da língua, 30 poemas, 2001, Barcelona

7 comentários:

Cleopatra disse...

Às vezes é o sorriso..
Outras é o olhar...
Outras a Voz...
Mas é sempre a Quimica!

O meu olhar disse...

Esse poema é muito bonito, como aliás todos os poemas desse livro tão belo.
Um abraço

Cleopatra disse...

"O amor resiste ao tempo e à distância."

Acreditas nisto Ferreira?

ferreira disse...

Que agradável surpresa ó O meu olhar-:)
Todo o livro é maravilhos, sim.
« são como cristal, as palavras. algumas um punhal...outras orvalho apenas...». Abraço.

Cleo,
Quanta honra!

Acredito,
Acredito,e
Acredito !

-:)

Cleopatra disse...

AI::::::::um homem que acredita!

E vão dois.

Você não existe.
Perdeu-se no sorriso?
Bjito!

C.M. disse...

A Cleo tem razão (como sempre): é uma questão de química...

ferreira disse...

para mim é uma questão de afecto, depois...