sexta-feira, 22 de junho de 2007

Cinco - Um


Faltam dez minutos. Tenho que ser rápido.Dirijo-me ao campo, em Paramos.Ninguém.Vou ao campo do REE. Nada. Dirijo-me a Silvalde.Acertei desta feita.O primeiro jogo desde 2005.Fui convocado.No sintético já se vislumbram as nossas camisolas amarelas. Do Noé, do Paulo, Diogo, do Sousa Alves, Francisco, Luís,Benjamim, Hugo...Equipo-me o mais depressa possível.Aqueceço. Vou jogar a titular. Sim.No meio campo.Só estamos onze.Marquei um golo que te dediquei. Ganhamos cinco a um. Vamos jantar para comemorar, não a vitória. Á amizade. Estamos a chegar. Vou só. Parece-me que o automóvel vai ficar sem gasóleo.Esqueci-me de.Ainda vai dar.Devagar.Está quase.Parou.Não arranca.Que vergonha.Nunca me tinha acontecido.Nem na juventude.Logo na rotunda.Não dá sinal.Telefono ao Tiago, para me trazer uns litros. O Senhor da casa prontifica-se para empurrar e estacionar na berma. Agradeço.Sento-me ao volante.Fecho a porta.Os dedos do Sr gritam de dor.Desculpo-me, como posso. Agradeço mais uma vez.Não ficou muito magoado, pois não?Que não, já passou.Suspiro. ..

A picanha estava deliciosa!

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