quarta-feira, 18 de abril de 2007

José Jorge Letria

Sei, Sofia, querida sobrinha e não esqueçamos afilhada que te furtei estas palavras do teu quarto...um beijinho; Não sei se a Carolina... Olá Carolina, um abraçinho, a tua maninha mais nova, já as ouviu...se já, não importa, tu lês , outra vez, para ela...daqui, deste lugar. Então aqui vai:

A casa da poesia

...Na casa da poesia
há sempre uma luz acesa
e uma vela que alumia
com a intensa luz do dia
a mágoa ou a tristeza
e que convida duendes e fadas
para nos fazerem companhia
nas longas madrugadas...

...A poesia tem uma casa
como as pessoas têm,
só que é diferente,
só que tem espaço
para todos quantos
nela querem entrar
com a terna alegria
de quem a vai habitar...

José Jorge Letria
in a casa da poesia, Terramar, Lisboa, 2003

2 comentários:

redonda disse...

Não conhecia o poema. Gostei

ferreira disse...

É um livro de poesia para crianças, com ilustrações. Está muito bem conseguido. Dar a conhecer a poesia às criaças é um belo programa de vida.